REPRODUÇÃO SEXUADA:
Ocorre geralmente com participação de gametas;
Acaba promovendo o aumento da variabilidade genética;
É necessário a combinação de dois seres de sexos opostos, macho e fêmea para dar origem ao novo ser.
Homem 2n=46 e Mulher 2n=46
Na fecundação do espermatozoide n=23 com o óvulo=23 dá a formação do zigoto 2n=46 ocorrendo o processo de Mitose a formação de um novo indivíduo 2n=46
IMPORTÂNCIA DA VARIABILIDADE GENÉTICA:
É através da variabilidade genética que ocorre a evolução e adaptação dos organismo junto ao ambiente, contribuindo para a evolução das espécies com a adaptação às mudanças ambientais.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA:
Na reprodução assexuada pode ocorrer vários processos diferentes, um exemplo pode ser a estrela do mar que ao cortar um pedaço ela pode se regenerar formando duas espécies. TIPOS DE REPRODUÇÃO ASSEXUADA:
BIPARTIÇÃO: Diferença de um ser em dois indivíduos idênticos;
GEMULAÇÃO: Formação de gomos ou gemas;
ESPORULAÇÃO: Formação de esporos, cada um pode originar outro indivíduo;
MULTIPLICAÇÃO VEGETATIVA: Formação de novos seres a partir de certas estruturas, como os vegetais, caules...
FRAGMENTAÇÃO: Separação de fragmentos, originando outro indivíduo por regeneração;
PARTENOGÊNESE: Formação de novos indivíduos a partir de gametas femininos.
Habitantes que povoaram a América, antes da chegada dos europeus, espanhóis.
A teoria é de que as pessoas que viviam na Ásia tenham atravessado a pé o Estreito de Bering chegando assim no Continente Americano.
O termo Índio vem do fato que quando Cristóvão Colombo descobriu as Américas, ele estava mesmo é a procura das Índias, nomeando assim o povo de indígena.
A conquista da América foi vivida por guerras, introdução de doenças e maus tratos aos povos nativos, e tudo em nome de uma superioridade européia e cristã.
NO BRASIL
Os povos eram nômades;
Faziam o cultivo da mandioca em especial;
Havia a divisão de tarefas entre homens e mulheres;
Especial conhecimento e manipulação da natureza para a sobrevivência;
Diversidade cultural, étnica e linguística.
INCAS, MAIAS E ASTECAS
Foram civilizações altamente desenvolvidas presentes no México, América Central e América Andina. INCAS: Império Pré Colombiano, teocracia hereditária, servidão coletiva, desenvolvimento arquitetônico, pirâmides, conhecimento matemático, astronomia e astrologia. MAIAS: Organização em cidades estados, sistema teocrático, elite guerreira, escrita hieroglífica, conhecimento matemático, astronomia e eclipses. ASTECAS: Império teocrático, capital Tenochtitlán, religião com sacrifícios, conhecimento da astronomia, matemática e arquitetura.
Expulsão dos Mouros da península Ibérica, Séc XI: Reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão, espírito cruzadista.
União entre Portugal e Espanha, países da península ibérica 1580 à 1640.
Morte de D. Sebastião rei de Portugal na Batalha de Alcácer Quibir sem deixar herdeiros.
1590 Filipe II, monarca da Espanha decide reinar Portugal e une as duas coroas espanhola e portuguesa de maneira não amistosa, iniciando um grande Império Colonial Ibérico.
Brasil é colônia de Portugal que passa a ser controla juntamente com a Espanha e crise com os Holandeses no período de colônia.
1640 ocorre a restauração do trono português com a expulsão dos espanhóis, ocorrendo o fim da União Ibérica. D. João é coroado rei.
MONARQUIA CENTRALIZADA:
Voltada para atividade mercantil (produção agrícola e pesca).
Crescem as cidades e o comércio.
Reorganização política, centralização de poderes em torno do rei.
Aliança entre o Rei e a Burguesia, vantagens comerciais, apoio entre as classes.
CONCEITO:
O Feudalismo tem início com o período das invasões bárbaras e a posterior queda do Império Romano do Ocidente no séc V, transformando toda a estrutura política e econômica da Europa Ocidental. Os povos bárbaros ao ocuparem parte das terras contribuem com o processo de ruralização e surgimento de diversas vilas que deram origem aos Feudos.
ESTRUTURAS ECONÔMICAS E SOCIAIS: SOCIEDADE: Hierarquizada, dividida em camadas, que se sobrepõem umas às outras de acordo com o seu grau de riqueza e de poder Estratificada, classificação das pessoas em grupos com base em condições socioeconômicas comuns, reflexo da estrutura celeste. Fechada, quem nascia em uma família de servos ou nobres deveria ser mantido dessa forma continuando em gerações seguintes.
PIRÂMIDE SOCIAL:
A sociedade feudal era essencialmente aristocrática, se estabelecia sobre laços de suserania e vassalagem. Suserano: Senhor que concede feudos aos seus protegidos. Vassalo: Pessoa que recebe o feudo e em troca dedica fidelidade ao senhor.
Composta por quatro camadas com três estados:
Rei----- 1º Estado Nobre e Clero-----2º Estado Cavaleiros e Senhores-----3º Estado Soldados, Camponeses e Servos.
O CLERO era composto por INTEGRANTES DA IGREJA e a NOBREZA composta por INTEGRANTES DA REALEZA.
CLERO integrantes da Igreja faziam parte da camada dominante com decisões, direção e senhores feudais.
SERVOS e VILÕES eram os moradores das vilas. camada produtiva com deveres e obrigações em troca de proteção, classe dominada pelos senhores e que eram responsáveis pelo pagamento das taxas.
TAXAS: Talha: Pagamento da metade da produção. Corveia: Trabalho obrigatório de 2 a 3 dias da semana nas terras do senhor. Banalidades: Pagamento pelo uso de ferramentas e dependências comuns.
RELAÇÕES FEUDO VASSÁLICAS
O Suserano nobre e poderoso fazia um Contrato de Vassalagem com o Vassalo nobre menos poderoso. 1ª Homenagem: O vassalo encomenda-se ao suserano; 2º Juramento de Fidelidade: O vassalo jura-lhe fidelidade e promete servi-lo com homens e armas; 3º Investidura: Em troca o suserano lhe concede benefício ou feudo.
IGREJA NA IDADE MÉDIA:
Instituição mais importante e poderosa, tinha poder sobre a família, sociedade, política, administração de bens, manifestações culturais, moral e ideológica.
Em 313 o Imperador Constantino estabeleceu a liberdade de culto.
Em 325 reuniu o primeiro concílio cristão em Niceia.
Em 380 o imperador Teodósio tornou o Cristianismo religião oficial do império e proibiu o paganismo, perseguindo e confiscando os seus bens.
A igreja tornou-se a única instituição organizada e hierarquizada da Idade Média.
Após a queda do império ocorreu a Cristianização dos Bárbaros, iniciada pela conversão de Clóvis, rei dos francos.
O primeiro teórico foi Santo Agostinho que se inspirou em Platão e acreditava na predestinação.
Na baixa idade média o maior filósofo foi São Tomás de Aquino, destacando-se pela defesa do livre arbítrio com a máxima: "Deus é um ser racional".
Além de poder espiritual a igreja passou a se tornar proprietária de terras e procurou manter uma cultura fundamentada no teocentrismo e no misticismo.
CONTEXTO NEOCLASSICISMO:
Movimento cultural na Europa no séc XVIII até meados do séc XIX com base nos ideais Iluministas e interesse pela cultura da Antiguidade Clássica. É uma busca da moderação, equilíbrio e harmonia em reação aos excessos dramáticos e decorativos do Barroco e do Rococó.
ARCADISMO CONCEITO:
O Arcadismo, Setecentismo ou Neoclassicismo, faz referência á Arcádia, região bucólica do Peloponeso na Grécia, tida como ideal de inspiração poética.
Retrata o desejo pela natureza, poesia pastoril, exaltação ao Bucolismo.
Os textos são mais simples, com circulação mais ampla para a divulgação das ideias, predomínio da ordem direta (sujeito, verbo, objeto), rigor formal, presença do equilíbrio e da harmonia.
Busca racional com denúncia da vida luxuosa da nobreza na corte.
O Rococó retrata o luxo e a ostentação, os neoclássicos acusam a pintura Rococó por não ter um engajamento político, real pois, deve-se cortar o inútil e eliminar o rebuscamento do Barroco.
ARCADISMO EM PORTUGAL:
Em 1756 ocorreu a fundação da Arcádia Lusitana, foi a primeira Academia Literária Portuguesa, entidade que se reuniam intelectuais e artistas para discutirem Arte. O grupo no início queria acabar com as inutilidades, o exagero e o rebuscamento deixados pelo estilo Barroco.
BOCAGE:
Manuel Maria Barbosa du Bocage, poeta Árcade Português, principal escritor do período (1765-1805). Pseudônimo "Elmano Sadino" (Elmano era um anagrama do seu primeiro nome Manuel e Sadino fazia referência ao rio Sado em Setúbal).
Foi na lírica em especial nos sonetos, que Bocage atingiu o ponto mais alto de sua obra, com destaque também para o poema satírico e erótico.
Seu destaque se dá porque sua obra está em um período transitório marcado por mudanças, como a Revolução Francesa e o florescimento do Romantismo.
POESIAS LÍRICAS: Foram duas linhas, uma árcade, seguida do convencionalismo obediente e outra marcada pelo pessimismo e pela melancolia.
Trecho Poema Árcade:
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre as flores?...
POESIAS SATÍRICAS: Representava a exposição dos problemas e mazelas de seu tempo em linguagem forte, com direção aos poderosos e colegas da Academia. Também tinha a exploração da temática sexual em seus poemas.
Trecho Poesia Satírica:
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes puta tem reinado...
CONCEITO:
São substâncias que possuem oxigênio ligado a outro elemento químico formado por um composto binário, sendo que o oxigênio é o mais eletronegativo. F;O;N;Cl:Br:I;S;C... eletronegatividade decrescente
NOMENCLATURA: ÓXIDOS IÔNICOS: Ligações entre metais e o oxigênio.
Oxido------- de------Nome do Cátion metal
Metal + Oxigênio= óxido iônico
Ex: Óxidos Iônicos metálicos.
ÓXIDOS BÁSICOS: São formados por metais alcalinos e alcalinos terrosos, o óxido básico é aquele que ao reagir com água gera uma base, ou ao reagir com um ácido produz sal e água.
Óxido Básico + Água = Base Óxido Básico + Ácido = Sal + Água
ÓXIDOS ANFÓTEROS: São óxidos de metais de transição e semi-metais, capazes de reagir tanto com ácidos quanto com bases, fornecendo sal e água.
A medida que o Nox cresce o caráter do óxido muda.
O Império Bizantino ou Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla, hoje Istambul atual Turquia, teve origem em 395, quando o Imperador Teodósio dividiu o o Império Romano em duas partes resistindo ao ataques até 1453.
O CISMA DO ORIENTE:
Tanto a igreja Católica Ocidental, liderada por Roma, como a ala Oriental liderada por Constantinopla, já havia incorporado em suas liturgias vários pontos que seriam questionados de forma decisiva pela reforma do séc. XVI.
Pontos que culminaram com a separação entre o leste e o oeste, o choque entre Roma e Constantinopla deu origem em 1054 ao Cisma do Oriente.
Dando origem, no Ocidente à Igreja Cristã Apostólica Romana sobre a liderança de Papa; e no Oriente a Igreja Cristã Ortodoxa Grega, comandada pelos Patriarcas.
IDADE MÉDIA:
Conhecida como Período Medieval iniciada com a desintegração do Império Romano do Ocidente séc V e finalizada no séc. XV.
Período da chegada dos povos Bárbaros (Germânicos), consolidação do Feudalismo e expansão do Cristianismo.
POVOS BÁRBAROS GERMÂNICOS:
Localizavam-se na região da Germânia norte do Império Romano.
Viviam em aldeias com economia agropastoril, ausência de escrita e de uma moeda.
Povos guerreiros, Direito Consuetudinário (pela tradição) e costumes.
Comitatus (laços de dependência entre guerreiros), religião politeísta.
REINO DOS FRANCOS:
Clóvis (482-511) Rei importante da dinastia Merovíngia, convertido ao Cristianismo promoveu aliança com a igreja, favorecendo ambas as partes.
De um lado o Papa fortaleceu o poder do rei e do outro o Papa teve apoio político e militar contra os Imperadores Bizantinos.
IMPÉRIO CARLOS MAGNO:
(768-814) Magno realizou várias conquistas, expandindo o império, garantindo a dependência entre o poder central e a nobreza.
Parte das terras conquistadas eram doadas à aristocracia que por sua vez tinha um compromisso de lealdade para com o Rei- Suserano.
Suas vitórias além das conquistas dos territórios, expandiram também a fé católica.
O fato de ser coroado Rei por um Papa demonstrava o poder e a confiança que a instituição depositava em Carlos Magno para a expansão do Império Carolíngeo e do Cristianismo.
TRATADO DE VERDUN:
Em 843, o reino foi dividido em três partes - Carlos o Calvo, ficou com a França Ocidental, Luís o Germânico ficou com a França Oriental, Lotário ficou com a França Central, todos os três era netos de Luís o Piedoso.
A partir desse tratado iniciou o enfraquecimento do poder Franco e consequentemente o poder local aumentou, como o de senhores donos de terras e a nobreza que governava os ducados e condados, caminhando assim para a expansão do Feudalismo que teve o seu apogeu entre os séc. IX e XI.
A EXPANSÃO ISLÂMICA:
Teve início no ano 622, quando Maomé fuigu de Meca para Medina, ano da Hégira (fuga) e inicio do marco do calendário muçulmano.
Após a morte de Maomé em 632 o Islã se espalhou por vários territórios, no séc. VII conquista a Síria, Palestina, Pérsia, Egito, Mesopotâmia e Cartago, no séc. VIII se consolidou no norte da África, península Ibérica região Al-Andalus.
Os Francos impediram a sua expansão pela Europa na Batalha de Poitiers em 732.
Maomé era admirador do monoteísmo (crença em um só Deus) e criticava uma das maiores fontes de renda, Meca. Começou a pregar a crença em um único Deus, Alá reunindo suas mensagens em um só único livro sagrado para os Muçulmanos o Corão. Após a sua morte seu sogro Abu Bkr passou a conduzir a expansão do Islamismo. A religião Islâmica trata-se de um sincretismo que tem por base o Cristianismo e o Judaísmo.
A expansão do Império Árabe isolou a Europa Ocidental com o fechamento do Mediterrâneo, acentuando uma tendência à ruralização econômica que culminou na formação do sistema Feudal Europeu.
VÍDEOS PARA APROFUNDAMENTO NAS CIVILIZAÇÕES DA IDADE MÉDIA:
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A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA:
Refere-se a um longo período entre 134 e 27 a.C, período de instabilidade política e social que culminou com a transformação da República no Império Romano.
As causas da crise foram várias, entre elas, as formas de escravidão, guerras internas e externas, reformas agrárias, várias formas de punição, expansão da cidadania romana, inclusive mudanças na composição do exército romano.
PRIMEIRO TRIUNVIRATO:
(59 a.C) Júlio César, Pompeu e Crasso;
Conquistas militares de Júlio César, ditador vitalício em 46 a.C;
Reformas sociais, políticas e econômicas;
Uma conspiração senatorial assassinou Júlio César.
SEGUNDO TRIUNVIRATO:
(43 a.C) Marco Antônio, Lépido e Otávio;
Em 31 a.C Otávio venceu a aliança entre Marco Antônio e Cleópatra.
A República não foi capaz de governar um gigantesco território imperial e caiu em razão das próprias conquistas.
O ALTO IMPÉRIO ROMANO: (32 a.C a 235 d.C)
Período de maior expansão e evolução da civilização romana.
Roma passa a ser governada por grandes imperadores que detinham o poder. Executava as leis, comandava o exército e legislava por meio de editos, decretos e mandatos.
Ao senado restava a posição de conselheiro do Imperador, senatus consulta.
O 1º Imperador foi Otávio Augusto de 27 a.C a 14 d.C, implantou medidas de reestrutura na administração imperial. Restringiu as funções do senado, melhorou as formas das cobranças de impostos, instituiu a guarda pretoriana, protegeu as rotas comerciais, estabeleceu a construção de obras públicas gerando empregos. Adotou política do pão e circo com espetáculos públicos e distribuição de trigo.
Após Otávio sucederam várias dinastias, entre elas:
Júlio Claudiana (14 a 68 d.C), Tibério, Calígula, Cláudio e Nero.
Flaviana (69 a 96), Vespasiano, Tito e Domiciano.
Antoninos (96 a 192), Nerva, Frajano, Adriano, Marco Aurélio, Antônio Pio e Cômodo.
Severos (192 a 235), Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliógabalo e Severo Alexandre.
O BAIXO IMPÉRIO ROMANO: (235-476 d.C)
A partir do séc III o Império entrou em crise, período comandado por guerras civis, crises militares, imperadores depostos e assassinados por seus opositores.
Crise no escravismo, quando cessaram as guerras de conquistas a produção agrícola foi afetada, juntamente com o comércio e a produção artesanal, pois a economia era baseada no trabalho escravo.
Trabalhadores urbanos desempregados migraram para o campo, processo coletivo, o antigo cliente torna-se colono, surgindo o "colonato".
Diminui a arrecadação de impostos que era necessário para a manutenção do Império.
Crise estrutural, dificuldade de defesa das fronteiras romanas, insegurança provocada pelas invasões bárbaras, com busca de proteção junto ao Senhor.
Expansão do Cristianismo, o Imperador Constantino concedeu a liberdade de culto pelo Edito de Milão, em 391 o Imperador Teodósio decretou o Edito de Tessalônica em que o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império.
O Império em 395 foi dividido em Império Romano do Oriente e depois chamado de Bizantino até 1453 e depois tomado por Turcos e Otomanos. Império Romano do Ocidente até 473 sobre a força dos Bárbaros Germânicos.
VÍDEOS PARA APROFUNDAR EM ROMA IMPERIAL E BAIXO IMPÉRIO:
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CONCEITO:
Enzimas são catalizadores biológicos capazes de acelerar reações químicas, porque dimnuem a energia de ativação necessária para ocorrer a reação.
MODO DE AÇÃO DAS ENZIMAS
As enzimas são específicas e tem uma forma característica em relação ao substrato.
A grande especificidade é explicada pelo fato das enzimas se encaixarem perfeitamente com uma chave em sua fechadura.
A nomenclatura da enzima é feita, utilizando o nome do substrato acrescido do sufixo ase. FATORES QUE INFLUENCIAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA: TEMPERATURA: a temperatura influencia na atividade enzimática, com o aumento da temperatura diminui a velocidade de reação, podendo ocorrer a desnaturação da enzima, que é a destruição das ligações intermoleculares que mantém a estrutura tridimensional.
Cada enzima possui uma temperatura ótima de funcionamento, à medida que os valores se afastam do ótimo, a atividade diminui.
A maioria das enzimas humanas tem temperatura ótima entre 35ºC e 40ºC, enquanto algumas bactérias que vivem em fontes termais tem enzimas com temperaturas próximas a 70ºC ou mais.
pH: é uma escala química que mede o grau de acidez ou alcalinidade.
Abaixo de 7 o pH é ácido, acima de 7 o pH é básico ou alcalino e 7 o pH é neutro.
A pepsina é uma enzima que age no ambiente do estômago, tem pH próximo de 2.
A tripsina é uma enzima que age no ambiente alcalino do intestino e tem pH próximo de 8.
CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO DE ENZIMA: CONCENTRAÇÃO SUBSTRATO: quanto maior a concentração, mais enzimas estão disponíveis para catalizar a reação. CONCENTRAÇÃO DE ENZIMA: depende da concentração da enzima, a velocidade aumenta até todos estarem ocupadas, e estabiliza atingindo o de desnaturação.
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: COMPETITIVA: o inibidor compete com o substrato pelo centro ativo da enzima. Aumentando a concentração de substrato a inibição é reduzida. NÃO COMPETITIVA: o inibidor liga-se a outro local que não é o centro ativo -centro alostérico.
A ligação ao centro alostérico modifica a conformação do centro ativo da enzima.
VÍDEOS PARA APROFUNDAMENTO EM ENZIMAS:
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CONCEITO:
As figuras de sintaxe caracterizam-se por apresentar mudanças na estrutura comum das orações, prevalecendo a subjetividade e seus aspectos estilísticos.
TIPOS DE FIGURAS DE SINTAXE: ASPECTOS SINTÁTICOS: HIPÉRBATO: Inversão da ordem direta da oração.
Ex: Chegaram atrasados os alunos do colégio. (na ordem direta ficaria: Os alunos chegaram atrasados no colégio). ELIPSE E ZEUGMA: Consiste na omissão de um termo que poderá ser compreendido pelo contexto mesmo que não mencionado, já se for mencionado é zeugma. Ex Elipse: Parece que dizes/ Te amo, Maria. (omissão do tu). Ex de Zeugma: Mamãe gosta de quiabo; papai não. (omissão do verbo gosta) POLISSÍNDETO: Síndeto é o sinônimo de conectivo, polissíndeto é a representação proposital de um conectivo para marcar ênfase.
Ex: Índios e padres/ bichas, negros e mulheres. (Caetano Veloso) ASSÍNDETO: É a ausência proposital de conectivos para dar novo sentido à frase.
Ex: Racismo, preconceito, discriminação em geral. (Gabriel Pensador) ANACOLUTO: Consiste na quebra da estrutura formal da oração com adição de um termo que não possui ligação sintática com a oração. Recurso de ênfase.
Ex: O Senhor sabe que, a mim, eu goto de estimar e respeitar meus amigos... ANÁFORA: Consiste na repetição enfática de uma palavra.
Ex: Tive, sim/ Outro grande amor antes do teu/ Tive, sim. SILEPSE DE GÊNERO: Concorda com o gênero do termo subentendido.
Ex:São Paulo está pronta para a São Silvestre. SILEPSE DE NÚMERO: Concorda com o número do termo subentendido.
Ex: O casal chegou, mas logo começaram a discutir. SILEPSE DE PESSOA: Concorda com a pessoa do termo subentendido.
Ex: Todos poderemos alcançar o objetivo.
ASPECTOS SEMÂNTICOS:
Quando o sentido é modificado, trabalhando com as palavras. COMPARAÇÃO: Atribuição de características (uso da conjunção como).
Ex: Amou daquela vez como se fosse a última. METÁFORA: Uso da palavra fora do seu sentido, comparação subentendida.
Ex: Minha vida é um palco iluminado. CATACRESE: Uso da palavra fora do seu sentido literal.
Ex: Pé da mesa, asa da xícara, batata da perna. METONÍMIA: Substituição de um termo por outro, relação de coexistência.
Ex: Suou muito para conseguir a casa própria. ANTONOMÁSIA: (perífrase) Substituição de um termo por uma identidade.
Ex: Cidade da garoa. (São Paulo) SINESTESIA: Mescla sensações (tato, olfato, paladar, visão e audição).
Ex:Ao teu amor que tem cheiro de coisa maluca. (Rita Lee). ANTÍTESE: Ideia oposta para dar ênfase à diferença.
Ex: Hoje fez sol, ontem, porém, choveu muito. PARADOXO: Ideias opostas em um só pensamento, causando estranheza.
Ex: É um contentamento, descontente. (Camões) EUFEMISMO: Suavização da linguagem.
Ex: Ele entregou a alma a Deus. (ele morreu) HIPÉRBOLE: Exagero, intensificação do sentido de uma ideia.
Ex: Estou te esperando há séculos. PROSOPOPEIA: Sentimentos humanos a seres inanimados e animais.
Ex: As casas expiam os homens. APÓSTROFE: Interpelação de alguém ou coisa.
Ex: Oh! Oh! Oh! Seu moço! GRADAÇÃO: Organização de uma sequência de palavras.
Ex: Evem me seduzir/ Me possuir/ me infernizar. (Chico Buarque)
VÍDEOS PARA APROFUNDAR EM ASPECTOS SINTÁTICOS E SEMÂNTICOS:
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GREGÓRIO DE MATOS:
Um dos maiores poetas do período Barroco é considerado um dos precursores da Literatura brasileira.
Ganhou o apelido de "boca do inferno", por seu senso crítico, feroz em torno de todo o sistema da monarquia, dos governantes e inclusive a igreja católica.
Nasceu na Bahia e foi contemporâneo de Padre Antônio Vieira, foi influenciado pela estética de Gôngora e Quevedo dois poetas espanhóis.
Sua obra divide-se em poesia sacra-lírica-amorosa, poesia lírica, poesia burlesca. Oscila entre o sublime e o grotesco com a combinação do gongorismo e o conceptismo.
CULTISMO OU GONGORISMO:
Linguagem rebuscada, culta, extravagante;
Valorização dos jogos de palavras;
Influência do poeta espanhol Luís de Gôngora;
Valorização de "como dizer";
Estilo mais predominante na poesia;
Valorização da forma;
Presença de figuras de linguagem.
CONCEPTISMO:
Marcado pelo jogo de ideias, conceitos, seguindo um raciocínio lógico;
Presença de analogias, parábolas;
Influência do poeta espanhol Quevedo (comparações, metáforas, hipérboles e analogias);
Estilo mais predominante na prosa;
Valorização do conteúdo, lógica das ideias;
Estilo conciso e ordenado.
POESIA LÍRICA:
Idealização do amor;
Busca dos prazeres da vida;
Carpe Diem;
Associação da figura feminina à natureza;
Sensualidade
POEMA LÍRICO DE GREGÓRIO DE MATOS:
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trata a toda a ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
O não aguardes, que a madura idade,
Te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, e nada.
POESIA SATÍRICA:
Crítico implacável da vida social;
Linguagem agressiva:
Crítica ao Brasil colônia;
Ridicularização das autoridades e instituições;
Quebra de conceitos e tabus.
POEMA SATÍRICO DE GREGÓRIO DE MATOS:
Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha.
Por mais que a fama a exalta.
Numa cidade onde falta.
Verdade, vergonha, honra.
POESIA RELIGIOSA:
Brevidade da vida;
Sentimento de culpa e pecado;
Busca do perdão;
Inutilidade dos bens materiais;
Deus é a fortaleza/ o homem é a fragilidade.
POEMA RELIGIOSO DE GREGÓRIO DE MATOS:
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da Vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado...
VÍDEOS PARA APROFUNDAR NO ASSUNTO SOBRE GREGÓRIO DE MATOS:
SITES COM EXERCÍCIOS RESOLVIDOS PARA TREINAR SOBRE GREGÓRIO DE MATOS:
Domínios morfoclimáticos são a combinação de um conjunto de elementos da natureza: relevo, clima, vegetação, que se relacionam e interagem entre sí formando o paisagismo.
TIPOS DE DOMÍNIOS: AMAZÔNICO: Localizado na região Norte do Brasil, clima equatorial.
Igapós: floresta permanente alagada;
Mata de Várzea: Depende das cheias dos rios;
Mata de Terra Firme: São as áreas mais altas com árvores de grande porte.
CERRADO: Localizado nas porções centrais do território brasileiro, são caracterizados pelas vegetações de chapadões.
Climas tropicais com longa estação seca, solo de caráter ácido, espécies de pequeno porte com tronco retorcido.
MARES E MORROS: (Mata Atlântica), Situado na zona costeira da Mata Atlântica, relevo de mares e morros, chapadões florestados, formações em terrenos cristalinos.
Clima de massa tropical atlântica e chuvas orográficas. Vegetação de grande porte vai do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, considerada uma das área mais devastadas em ocorrência do centro urbano.
CAATINGA: Localizada no Nordeste região do polígono das secas, com longas estações de estiagem e clima semi árido.
Plantas de pequeno porte, cactáceas, bromélias entre outras.
ARAUCÁRIA: Situada na região Sul do Brasil, áreas de climas subtropicais ou tropicais de altitude, menores temperaturas e maiores sazonalidades de chuvas.
Vegetação araucária, gimnosperma de grande porte, abrange as regiões do Paraná e Serra da Mantiqueira.
PRADARIAS:(Pampas), Domínio das coxilhas, clima subtropical, relevo suave, fica no extremo Sul do Brasil, estado do Rio Grande do Sul.
Predomínio de gramíneas, chuvas bem distribuídas, amplitude térmica anual, solo fértil, raso e arenoso.
FAIXAS DE TRANSIÇÃO: São regiões que se encontram entre os seis domínios citados anteriormente.
PANTANAL: Mato Grosso do Sul, terras planas regulada pelo regime de cheias e vazantes do Rio Paraguai. Clima quente e úmido com grande biodiversidade.
MATA DOS COCAIS: Transição da caatinga e da Amazônia, parte do estado do Maranhão, com vegetação de Palmeiras que é a base da economia regional.
RESTINGAS: São cordões arenosos pela deposição de sedimentos marinhos e fluviais, solo instável e salino, árvores de pequeno porte.
MANGUEZAIS: São formações litorâneas, terrenos alagados com transição entre rios e mares, solo salino com muita matéria orgânica, considerado "berçário marinho".
MATAS CILIARES: São matas de galerias ás margens dos rios, próximas á nascentes e lagos. Fica na região tropical e é beneficiada pela disponibilidade de água.
VÍDEOS PARA APROFUNDAR EM DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS NO BRASIL:
SITES COM EXERCÍCIOS RESOLVIDOS PARA TREINAR DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS NO BRASIL:
MITO (LENDA) RÔMULO E REMO:
A lenda é que os irmãos gêmeos Rômulo e Remo foram jogados à beira do Rio Tibre na Itália e foram amparados por uma loba que os amamentou, depois foram resgatados criados e quando cresceram fundaram a cidade de Roma.
Após a fundação da cidade houve um conflito entre os irmãos para saber a decisão de quem seria o rei da cidade e Rômulo acabou matando seu irmão Remo, tornando-se então o primeiro rei de Roma.
A MONARQUIA ROMANA (753 a.C a 509 a.C):
A fundação de Roma resulta da mistura de três povos: Gregos, Etruscos e Italiotas, que foram habitar a região da península itálica.
Sua economia era agrária e pastoril COM A TROCA DE PRODUTOS. FORMAÇÃO DA SOCIEDADE: PATRÍCIOS: Nobres proprietários de terras; PLEBEUS: Pequenos proprietários, comerciantes e artesãos;
O sistema político era a Monarquia, cidade governada por um Rei de origem Patrícia, a presença de um Conselho de Anciãos e o Senado liderado por Aristocratas.
A REPÚBLICA ROMANA (509 a.C a 27 a.C):
A República iniciou com um golpe de Estado que expulsou o último Rei de Roma Tarquínio Soberbo.
O Senado era o principal órgão político liderado pelos Patrícios, sendo assim a "Res Pública" era controlada pelo Patriciado não fazendo jus à "coisa pública", pois excluía as demais camadas sociais.
Os Plebeus eram a maioria na pirâmide social com a sua força de trabalho e sem participação política, com o tempo ficaram revoltosos e iniciaram grandes manifestações.
Na primeira manifestação conseguiram eleger por direito os Tribunos da Plebe.
Na segunda manifestação foram elaboradas as leis escritas, Lei das Doze Tábuas e posteriormente conseguiram a Lei da Canuleia com direito à igualdade jurídica e permissão de casamento entre Patrícios e Plebeus.
EXPANSÃO ROMANA NA REPÚBLICA:
A partir do Séc VI a.C Roma transformou-se em um vasto Império que dominou quase todo o Mar do Mediterrâneo.
Com a expansão entrou em choque com Cártago durante as Guerras Púnicas, arrasou Cártago e depois invadiu a Grécia e outros Estados Helenísticos na Ásia.
Dominou o Mediterrâneo Oriental, transformando um eixo central de rotas comerciais e transporte de tropas.
DECLÍNIO:
Com o crescimento acabou havendo alteração também nas relações de produções anteriores.
O escravo substituiu o plebeu na força de trabalho, a economia passou a ser mercantil, houve o colapso de pequenos produtores, criação de latifúndios por conquistas de terras, lutas sociais, política instável e invasões bárbaras.
SOCIEDADE ROMANA: PATRÍCIOS: Formavam a aristocracia, pertenciam às famílias ricas com posses de terras e criações de animais. PLEBEUS: Pobres agricultores ou artesãos, que trabalhavam em sua maioria para os patrícios e não tinham participação política. CLIENTES: Grupos de pessoas constituídas por pobres, escravos libertos, estrangeiros, filhos ilegítimos, também não tinham direitos políticos. ESCRAVOS: Era a base da mão de obra romana. Classe formada principalmente por pessoas que eram capturadas após as conquistas territoriais romanas, serviam de instrumento de trabalho também.
VÍDEOS SOBRE ROMA PARA APROFUNDAMENTO:
SITES COM EXERCÍCIOS RESOLVIDOS PARA TREINAR SOBRE ROMA:
